___ Memento mori___
Bato à porta...O mordomo, senhor medo me conduz ateh a sala da escuridao, lah conversam a dor, as desculpas, e a senhora lagrima. A dor...muito esfarrapada, nao se importa com mais nada, soh com sua eventual solidao e com a vontade de nao ver ninguem e se transformar em algo mais; jah as desculpas, gemeas se vestem uma no oposto da outra, para tornar a diferenciaçao mais ardua. A senhora lagrima, saiu do seu esconderijo e vê-se que continua deslumbrante como sempre, com seu grande vestido e o brilho escorregadio nos olhos...
Entro na sala e sua decoraçao avermelhada me chama atençao, a cor da intensidade e do esquecimento...das promessas quebradas...Me sento no tapete de gelo e me servem um pouco de esquecimento com sal. Conversamos e apos alguns momentos a senhora lagrima diz que preciso de ajuda...a dor argumenta q soh preciso dela mesmo, e de mais ninguem...as gemeas se entre olham e desatam a falar sem parar...o que eh estranho, pq soh uma das duas gosta de falar, a outra prefere ouvir.
Me sinto gelada...acendem uma vela e nao me aquece, porque soh consigo pensar como ela eh fria e ainda tem que aquecer os outros...a admiro, mas sinto tristeza...ela nao me aquece, porque a compreendo.
Me calo e vejo a chama bruxelar, iluminar e atrair as libelulas que espertas, nao sentem frio, por nao saber o segredo da vela...
Um visitante inesperado chega...e vamos todos recebe-lo, passamos pela escada e vemos q ela se configura em futuro...talvez uma felicidade, mas aquele lar eh por demais sagrado para a felicidade, ela nao quer ir ateh lah.
Estamos todos no hall, e a anfitriã aparece...nos cumprimentamos e percebemos que continua maliciosa, mas tem uma tristeza na ondulaçao dos seus mantos azuis.
O visitante entra e nos surpreende, que assuntos terah o senhor tempo, com nossa anfitriã; a senhora mentira?
Ela me pede para participar da conversa e o mordomo me olha, evito seu olhar...e sigo ateh a sala da direita.
-O que precisas? indagam os dois.
-Eu nao quero pensar.
-Nao te darei fuga. percebe o tempo ao imaginar meus pensamentos.
-Digo, que nao quero mais te acompanhar...pisca a mentira.
-Me vejo perdida e irritada...porque tenho que escolher?
-Nao se escolhe, se sente. respondem-me
-O senhor desespero nao estah aqui, nao adianta...entao quero que o preço nao seja justo comigo.
-Veremos o que podemos fazer. Mas tens de prometer q ao deixar essa casa nao vais procurar a morte...sorri a mentira
-Tambem tens de procurar a amizade e lhe dares um recado meu, diga-lhe que eu inexisto, ela precisa ser constantemente lembrada disso.
Resignada eu saio, mal vendo os lustres refletirem no seu puro cristal meus olhos...passo pelos visitantes e me despesso, no jardim brinco com a pequena passarinha e peço ajuda...ela canta e eu tento acompanha-la sem deixar os soluços atrapalharem nosso canto.Deixo o portao entreaberto, promessas nao sao faceis de cumprir senhora mentira...
Rita
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Tambem tenho saudade, mas do texto, nao tenho saudade do meu sentimento ao escrevê-lo...
xP
beijocas
Anônimo disse...
1/23/2007 5:10 PM
Os Sonhos tornam-se Pesadelos
Sabe, DEUS
Ontem preocupei-me
ficando a pensar
nas crianças afegãs,
que no mês que é delas,
recebem presentes
em forma de bombas
vindas do céu
e também do mar.
Sabe, DEUS
dizem que essas crianças
são moldadas com pólvora e chumbo
e que quando crescerem
explodirão o Mundo...
Será, meu DEUS ?
Ainda que seja verdade,
será delas a culpa ?
Sendo falso ou não
Meu DEUS,
mude esta realidade!
Anônimo disse...
2/03/2007 7:00 PM
Só to futucando
Anônimo disse...
2/03/2007 7:03 PM